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01 outubro 2009

Sonhos...


Sempre tive sonhos estranhos, acho que poucas vezes tive ‘Sweet Dreams’ como diz a música. Nos últimos dias tenho lido relatos de sonhos que mais parecem fabulosos do que sonhos de verdade, no blog da IsaRabelo, mas quem disse que podemos julgar os sonhos do outros. Eu os acho incríveis.

Dias desses a Duxa ia sair levando com ela algo muito importante pra nós. Naquela manhã ela estava se arrumando pra sair e eu feliz...sonhando. Quando ela saiu não tive nem tempo de relatar. Mas no meio da manhã fui obrigado a fazê-lo.

Sonhei que estava na minha Porto Alegre, no antigo terminal de ônibus da praça Parobé/Mercado Municipal (até em sonhos eu sou pobre – rsrsrs). Não sei porque eu parecia ser um vendedor ambulante (putz! De novo). Só lembro que estava com uma mochila e dentro meu PlayStation2 – que adoro. Deixei a mochila próxima aos meus pés, enquanto segurava outra bolsa, esta menor. Do nada apareceu um monte de gente e senti que alguém pegou a mochila. De alguma forma eu consegui pegá-la de volta. Fiquei feliz e comentava com alguém que estava comigo. Esse alguém também feliz, perguntou onde estava minha bolsa. Putz! Levaram... – menos pior, ficou o play2 – é mas naquela bolsa estava minha carteira e tinha R$ 150,00 em dinheiro. Acordei.

Naquele dia fiz a Duxa andar de táxi pra tudo que era lado.

Hoje, de novo enquanto ela se arrumava, eu feliz sonhava. De novo na minha Porto Alegre. Dessa vez perto da antiga fábrica da Brahma (hoje Shopping Tottal). Estava eu dentro de um ônibus, me preparando pra descer, quando começou um assalto na Cristóvão Colombo com Comendador Coruja. Era época da fábrica ainda. Os assaltantes atiravam pra todo lado. Nos ônibus ainda se descia pela porta dianteira. Com o tiroteio o motorista começou a dar ré no ônibus. Eu resolvi voltar mais para o fundo dele. E o tiro pegando na rua.

Morei durante muitos anos ao lado dessa fábrica, região central da cidade. No sonho esse motorista parou bem na frente do meu antigo prédio. Os assaltantes passaram, mas resolveram voltar e entrar no ônibus. Eu e outros passageiros gritávamos para o motorista acelerar e ir embora. Não deu tempo. Eles entraram no ônibus. Aos gritos perguntavam quem dizia para o motorista partir. Eu me abaixei e todos apontaram para uma mulher na frente do veículo. O assaltante disparou direto na cabeça dela. Uma escova de cabelo caiu no chão da sala e eu acordei.

Troquei uma ideia rápida e voltei pra cama na esperança de continuar o sonho. Consegui. De alguma forma eu saí do ônibus, mas esses assaltantes conseguiram entrar no antigo portão principal da fábrica e o que era assalto virou sequestro. Da rua nós, porque já tinha muita gente, conseguíamos ver o veículo e os funcionários da fábrica tomaram a avenida.

Coisa muito louca. Quando consegui ligar pra polícia (apesar de já ter muitos policiais), não sei qual o motivo de eu tentar ligar. Mas quando a telefonista atendeu. O despertador tocou.

O sonho acabou. Que ódio!!!

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