A vida nos ensina que precisamos crescer e ser alguém. Em algum momento de sua vida seus pais vão dizer: “...Fulano, toma jeito e vai ser alguém nessa vida... Levanta essa bunda desse sofá, sai da frente dessa televisão e vai ser alguém nessa vida...” algumas variações disso.
O que mais a vida nos ensina?
Que devemos respeitar os mais velhos, principalmente se esse tiver nas mãos uma sandália havaiana nº44. Com certeza terá todo meu respeito.
Depois você entra para a escola e lá te ensinam coisas como alfabeto, juntar letrinhas, coletividade, coisas que você já começou a aprender em casa, mas na escola é diferente.
Na escola tem aquela coleguinha bonitinha, a professora bonita, cheirosa e meiga, mas também tem a diretora carrancuda, o castigo e o SOE. Quem não lembra do SOE? Eu era sócio.
Essa introdução toda é para encher linguiça, quero falar sim de aprendizado e trabalho. Em especial uma qualidade que desenvolvi no tempo que trabalhei na Atento, em São Paulo. Lá aprendi a testar meus limites, descobri que tenho limites e descobri também como manipular as pessoas com o jogo de palavras. Aquelas mesmas que nos ensinaram na escola juntando letrinhas.
Aprendi a vender o que as pessoas não precisam e olha que não é fácil. Aprendi que a entonação de voz diz muito da sua personalidade e do que você pretende passar. Dizer o que não sabe ou não tem certeza, com a firmeza e convicção de um ‘expert’ faz qualquer um acreditar em você. O mesmo acontece quando você quer transmitir o sentimento de culpa para quem esta discutindo. Essa não falha. Desde que você tenha a calma e tranquilidade para manipular o oponente. Que diga minha mãe!
Trabalhar a riqueza das palavras, eu prefiro na voz, é incrível. Podemos fazer o impossível. Estamos em ano de eleição e ela nada mais é do que o resultado de um jogo de palavras bem aplicado naquele que vai eleger o candidato.
E falando em candidatoXPalavra, temos alguns por aí que possuem nível superior, outros até cultos são, mas se utilizam do artifício da palavra e falam o popular “prural do pobri” para conquistar e cativar o eleitor.
É imcrível o que se pode fazer com a palavra (falada), pena é que muitos preferam conjugar o “prural das maioria” e assassinam a mais poderosa arma de trabalho e defesa que temos.
Pior que vejo muito isso nos universitários!
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Produção Cultural
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