O estudante Marcio Marques da Silva, 24, diz que foi espancado em trote em uma sala de aula da Uninove, na Barra Funda (zona oeste de SP). Aprovado em publicidade, Silva conta que na última quarta-feira, primeiro dia de aula, quatro veteranos entraram na sala com spray para pintar os calouros.
Ele disse que se recusou a participar do trote, já que não queria sujar a roupa porque iria trabalhar. Ao tentar deixar a sala, afirma que foi empurrado por um dos agressores e espancado com socos e pontapés por cerca de três minutos. A agressão só acabou quando seguranças chegaram ao local.
Com hematomas na cabeça e nos braços, o rapaz foi levado por seguranças ao banheiro. Os trotes violentos, porém, prosseguiam, e Silva disse ter identificado um dos agressores, que seria do curso de jornalismo.
A assessoria de imprensa da Uninove disse ontem que não poderia informar se algum agressor havia sido identificado e se sofrerá alguma punição.
Na noite do mesmo dia houve tumulto entre alunos e seguranças da faculdade, em frente ao prédio da unidade da Barra Funda, a mesma onde Silva foi agredido. Os seguranças tentaram impedir a entrada de veteranos que queriam aplicar trotes nos calouros. A Polícia Militar foi chamada.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Uninove, Clairton Ferreira, diz que a entidade é contra esse esse tipo de trote, mas que não consegue impedi-lo por conta do grande número de alunos -são 57.666, segundo o MEC.
Silva reclama ainda que não recebeu nenhuma assistência da universidade, apenas o endereço da delegacia onde deveria registrar o boletim de ocorrência. Procurada pela Folha, a Uninove não se pronunciou quanto à queixa do estudante nem quanto ao tumulto à noite.
Justiça
Operador de empilhadeira em uma rede de hipermercados, Silva é o único dos três irmãos que entrou na faculdade. Ele mora em Itapevi e trabalha em Barueri (Grande São Paulo). Nervoso com a situação, Silva disse que não pretende voltar a estudar na Uninove, porque os agressores não foram identificados e continuam lá."Quero que os responsáveis, tanto a faculdade como os alunos, sejam punidos", diz Silva.
O pai do estudante, o taxista Pedro Marques da Silva, 49, disse que ficou preocupado ao chegar em casa do trabalho, por volta das 22h30, e descobrir que o filho tinha sido agredido. Ele foi correndo para o Hospital das Clínicas. "Meu filho é um rapaz lutador. Chega lá e é recebido a tapa e pontapé?"
O taxista diz que vai continuar lutando para tornar o caso público e vai procurar um advogado para a processar a faculdade e os agressores.
Em comunicado, a Uninove disse que "foi um caso isolado e que, no início de cada semestre, a universidade adota uma série de ações para promover a conscientização, integração e as boas-vindas aos calouros, de modo a resguardar a integridade física de nossos alunos, professores e colaboradores."
(Folha de S. Paulo)
Sou estudante da Uninove (Campus Memorial) e concordo com a falta de segurança para com os alunos - mesmo dentro da universidade. Não existe plano de controle para um possível tumulto. Não existe segurança suficiente nos andares - alguns ficam inclusive sem funcionários de "apoio". É o oposto do Campus Vergueiro que na prática é monitorado por CFTV - em todos os andares - na prática!
A Falta de socorro deve ser melhor investigada. Negligência é crime (...)
Depois dizem que o futuro do país está nas mãos de estudantes. Quais? Estes que agridem e espancam? Estes que não prestam socorro? Que não tem o mínimo de bom senso?
Não condeno por total a instituição - mas sim a educação dada aos alunos que se acham no direito de mais tarde, gritar na porta da instituição, palavras de ordem exigindo alguma coisa.
Ele disse que se recusou a participar do trote, já que não queria sujar a roupa porque iria trabalhar. Ao tentar deixar a sala, afirma que foi empurrado por um dos agressores e espancado com socos e pontapés por cerca de três minutos. A agressão só acabou quando seguranças chegaram ao local.
Com hematomas na cabeça e nos braços, o rapaz foi levado por seguranças ao banheiro. Os trotes violentos, porém, prosseguiam, e Silva disse ter identificado um dos agressores, que seria do curso de jornalismo.
A assessoria de imprensa da Uninove disse ontem que não poderia informar se algum agressor havia sido identificado e se sofrerá alguma punição.
Na noite do mesmo dia houve tumulto entre alunos e seguranças da faculdade, em frente ao prédio da unidade da Barra Funda, a mesma onde Silva foi agredido. Os seguranças tentaram impedir a entrada de veteranos que queriam aplicar trotes nos calouros. A Polícia Militar foi chamada.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Uninove, Clairton Ferreira, diz que a entidade é contra esse esse tipo de trote, mas que não consegue impedi-lo por conta do grande número de alunos -são 57.666, segundo o MEC.
Silva reclama ainda que não recebeu nenhuma assistência da universidade, apenas o endereço da delegacia onde deveria registrar o boletim de ocorrência. Procurada pela Folha, a Uninove não se pronunciou quanto à queixa do estudante nem quanto ao tumulto à noite.
Justiça
Operador de empilhadeira em uma rede de hipermercados, Silva é o único dos três irmãos que entrou na faculdade. Ele mora em Itapevi e trabalha em Barueri (Grande São Paulo). Nervoso com a situação, Silva disse que não pretende voltar a estudar na Uninove, porque os agressores não foram identificados e continuam lá."Quero que os responsáveis, tanto a faculdade como os alunos, sejam punidos", diz Silva.
O pai do estudante, o taxista Pedro Marques da Silva, 49, disse que ficou preocupado ao chegar em casa do trabalho, por volta das 22h30, e descobrir que o filho tinha sido agredido. Ele foi correndo para o Hospital das Clínicas. "Meu filho é um rapaz lutador. Chega lá e é recebido a tapa e pontapé?"
O taxista diz que vai continuar lutando para tornar o caso público e vai procurar um advogado para a processar a faculdade e os agressores.
Em comunicado, a Uninove disse que "foi um caso isolado e que, no início de cada semestre, a universidade adota uma série de ações para promover a conscientização, integração e as boas-vindas aos calouros, de modo a resguardar a integridade física de nossos alunos, professores e colaboradores."
(Folha de S. Paulo)
Sou estudante da Uninove (Campus Memorial) e concordo com a falta de segurança para com os alunos - mesmo dentro da universidade. Não existe plano de controle para um possível tumulto. Não existe segurança suficiente nos andares - alguns ficam inclusive sem funcionários de "apoio". É o oposto do Campus Vergueiro que na prática é monitorado por CFTV - em todos os andares - na prática!
A Falta de socorro deve ser melhor investigada. Negligência é crime (...)
Depois dizem que o futuro do país está nas mãos de estudantes. Quais? Estes que agridem e espancam? Estes que não prestam socorro? Que não tem o mínimo de bom senso?
Não condeno por total a instituição - mas sim a educação dada aos alunos que se acham no direito de mais tarde, gritar na porta da instituição, palavras de ordem exigindo alguma coisa.
Um comentário:
fala sério, cada coisa que aparece
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